terça-feira, 8 de maio de 2007

Cidade de Filisteus

Em nosso longo e difícil caminho, imploramos e devoramos uns aos outros durante o dia.
Talvez devessemos rezar, pois todo iremos pagar pelas pelas flechas que atiramos hoje.
Nossos sentidos estão adormecidos, as chamas estão ficando frias e em horas de dúvidas as respostas são vendidas. O gosto amargo em nossa língua, lavamos com diversão barata enquanto as flechas cortam fundo, e as traições continuam.
Eu não sei, eu não sei !
É lenda quando dizemos "dê amor, faça amor". É tão sem sentido, soa como o grasnar dos sapos. Nós pregamos com tanta veemência, mas nunca mudamos nada do que fazemos: nossas palavras não tem peso e muito menos nossa sabedoria. Eu não acredito mais no "sonho americano", nada é como parece. Nós sempre os ouvimos rezar, agradecendo ao senhor pelas graças (milhões) alcançados, enquanto a raiva cresce e aparece naqueles que falham no meio do caminho.

No fundo, todos sentimos o pecado. Levantamos da escuridão e machucamos o próximo. Todos querem salvar o seu (cú), implorando "oh, por favor".
Faça isso desaparecer, pensando naqueles que sofrem la fora.

Mudando cores
Mudando aparencias
Mudando modas
Mudando máscaras

Novas gerações
Com conceitos esburacados
Isso não irá muito longe.
Esta é a caricatura do homem.


Texto adaptado sobre a letra de música 'Philistine City', de Michael Kiske

Um comentário:

Adsartha disse...

Não sou mais muito fã do Kiske, principalmente pelo caráter muito...religioso dele, depois de ter saído do Helloween, mas enfim, gotta respect.
A mensagem em questão é bem-vinda ^^
Cuide-se!