Andando por essa cidade insana diariamente, a gente toma conhecimento daquilo que incoscientemente já estamos cansados de presenciar: o povo é viciado em caos.
Hoje, só do percurso Centro/Alto da Lapa aconteceu tanta coisa estúpida, que cada vez mais sinto nojo do ser humano. Um tiozinho ao entrar no ônibus joga sua lata de cerveja (cheia ainda por cima) no chão sem o menor pudor, o motorista discute com um passageiro revoltado que queria entrar no buso fora do ponto, uma mulher escrota, nojentinha, começou a levar uma com um cara, pq julgou que ele tinha olhado feio pra ela depois da mesma esbarrar nele. Ela se achava tão na razão, que mandou o cara tomar no cú, e ficou q viagem inteira reclamando, até que no finalzinho, uma tiazinha que estava ao seu lado se invocou e falou uma pá pra ela, e é claro que o ônibus inteiro apoiou.
As pessoas brigam por tolices, se matam por tolices, sofrem por tolices, e ainda tem coragem de cobrar de ti "ética e bons costumes". Bah, atire a primeira granada quem ai tem moral pra falar do outro. Os fiéis filhos seguidores do grande nada. O homem civilizado é doente, já nasce preso a idéias e ideais ditados por alguém, que com certeza os fez em bebefício próprio. Aceitamos um monte de merdas impostas sem nos perguntar por que, e apontamos o dedo na cara de fulano quando ele vai contra as normas, por mais que lá no fundo tenhamos uma pontinha de inveja por terem feito aquilo que não temos coragem de fazer.
Nos tornamos paranóicos, reféns de nossos próprios erros, que em grande parte são antigos demais para se corrigir. Mas talvez seja fácil, basta não corrigir, afinal, quem é que se importa com o que acontece da porta pra fora de casa? Chega a ser utópico imaginar um mundo assim. A maioria do povo vive de fingimento: finge que se preocupa, finge que é honesto, finge que é ético...finge que vive.
Talvez eu seja um deles também, talvez não. Mas adoro exercitar minha veia de indignação e revolta. Posso não fazer nada pra mudar isso, mas o simples fato de não atrapalhar já ajuda.
Bem, lamentação registrada.
Ps.: Um grande foda-se aos falsos moralistas de plantão.
Hoje, só do percurso Centro/Alto da Lapa aconteceu tanta coisa estúpida, que cada vez mais sinto nojo do ser humano. Um tiozinho ao entrar no ônibus joga sua lata de cerveja (cheia ainda por cima) no chão sem o menor pudor, o motorista discute com um passageiro revoltado que queria entrar no buso fora do ponto, uma mulher escrota, nojentinha, começou a levar uma com um cara, pq julgou que ele tinha olhado feio pra ela depois da mesma esbarrar nele. Ela se achava tão na razão, que mandou o cara tomar no cú, e ficou q viagem inteira reclamando, até que no finalzinho, uma tiazinha que estava ao seu lado se invocou e falou uma pá pra ela, e é claro que o ônibus inteiro apoiou.
As pessoas brigam por tolices, se matam por tolices, sofrem por tolices, e ainda tem coragem de cobrar de ti "ética e bons costumes". Bah, atire a primeira granada quem ai tem moral pra falar do outro. Os fiéis filhos seguidores do grande nada. O homem civilizado é doente, já nasce preso a idéias e ideais ditados por alguém, que com certeza os fez em bebefício próprio. Aceitamos um monte de merdas impostas sem nos perguntar por que, e apontamos o dedo na cara de fulano quando ele vai contra as normas, por mais que lá no fundo tenhamos uma pontinha de inveja por terem feito aquilo que não temos coragem de fazer.
Nos tornamos paranóicos, reféns de nossos próprios erros, que em grande parte são antigos demais para se corrigir. Mas talvez seja fácil, basta não corrigir, afinal, quem é que se importa com o que acontece da porta pra fora de casa? Chega a ser utópico imaginar um mundo assim. A maioria do povo vive de fingimento: finge que se preocupa, finge que é honesto, finge que é ético...finge que vive.
Talvez eu seja um deles também, talvez não. Mas adoro exercitar minha veia de indignação e revolta. Posso não fazer nada pra mudar isso, mas o simples fato de não atrapalhar já ajuda.
Bem, lamentação registrada.
Ps.: Um grande foda-se aos falsos moralistas de plantão.
Um comentário:
Nossa, juntando os relatos desse blog e do outro, acho que tô perdendo as maiores emoções do transporte público de SP :P
Já preseenciei algumas cenas, mas nada comparado...
E o que seria da ordem sem o caos? ;)
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