segunda-feira, 28 de abril de 2008

52 Nights Unplugged (and drinking)

Nossa!
Primeiro, comentário off topic: eu tava há uma semana pra atualizar isso aqui, e hoje que tomei coragem vejo que minha parceira de blog, que cheguei a crer que havia abandonado tal profissão, o fez antes de mim. Fico contente de ver que a chama não tenha se apagado, e que possamos ser sempre agraciados com seus textos inteligentes e irreverentes.

Dito isto, entrei aqui pra falar sobre o tal do 52 Nights Unplugged, projetinho que os nerdsmaster criaram pra resolver um problema que eles mesmo criaram tbm: a porra do vício da internet.
Eu me considero viciado. Não desligo minha maquina de casa tem mais de mes, acordo pela manhã e no caminho pro banheiro dou uma mexidinha no mouse pra ver se tem coisa no Gmail (maldito Google), acesso o msn no celular e por ai vai.

Enfim, a idéia é vc escolher um dia da semana pra se desplugar totalmente da tecnologia. Se vc trabalha com isso, como é meu caso, então pelo menos a noite vc se mantem longe, até do radinho que usa pilha rayovac que fica em cima da geladeira.
Porque se voce realmente parar pra analizar sem sacanagem, vai ver que o negócio faz mal mesmo, voce se priva de coisas que eram prazeirosas e que nem se lembra mais o gosto. Fora o aspecto saudável, que fica jogada pra escanteio pra ser cobrado por saci-cego-manco.

Hoje começo essa budega, junto com meu housemate. Vamos ver no que vai dar. Falei pra ele que o único receio é ficarmos tão de saco cheio e resolvermos ir pro boteco, ai danou-se tudo, vou é ganhar um problema a mais.


Bom, é isso...daqui a pouco me desconecto, e volto ao "real world"

Ode a bunda dura, por Ailin Aleixo

Tenho horror a mulher perfeitinha. Sabe aquele tipo que faz escova toda manhã, tá sempre na moda e é tão sorridente que parece garota-propaganda de processo de clareamento dentário? E, só pra piorar, tem a bunda dura? Pois então, mulheres assim são um um porre. Pior: são brochantes.

Sou louca? Despeitada? Então tá, mas posso provar a minha tese. Quer ver?

  • Escova toda manhã. A fulana acorda as seis da matina pra deixar o cabelo parecido com o da Patrícia de Sabrit. Perde momentos imprescindíveis de rolamento na cama, encoxamento do namorado, pegação, pra encaixar-se no padrão "Alisabel é que é legal". Burra.
  • Na moda: estilo pessoal, pra ela, é o que aparece nos anúncios da Elle do mês. Você vê-la de shortinho, camiseta surrada e cabelo preso? JAMAIS! O que indica uma coisa: ela não vai querer ficar "desarrumada" nem enquanto tiver transando. É capaz até de fazer pose em busca do melhor ângulo perante o espelho do quarto. Credo.
  • Sorriso incessante: ela mora na vila do Smurfs? Tá fazendo treinamento pra Hebe? Sou antipática com orgulho-só sorrio para quem provoca meu sorriso. Não gostou? Problema seu. Isso se chama autenticidade, meu caro. Coisa que, pra perfeitinha, não existe. Aliás, ela nem sabe o que a palavra significa, coitada.
  • Bunda dura. As muito gostosas são muito chatas. Pra manter aquele corpão, comem alface e tomam isotônico (isso quando não enfiam o dedo na garganta pra se livrar das 2 calorias que ingeriram), portanto não vão acompanhá-lo nos pasteizinhos nem na porção de bolinho de arroz do sabadão. Bebida dá barriga e ela tem HORROR a qualquer carninha saindo da calça de cintura tão baixa que o cós acaba onde começa a pornografia: nada de tomar um bom vinho com você. Cerveja? Esquece! Melhor convidar o Jorjão.
  • Pois é, ela é um tesão. Mas não curte sexo porque desglamouriza, se veste feito um manequim de vitrine do Iguatemi, acha inadmissível você apalpar a bunda dela em público, nunca toma porre e só sabe contar até quinze, que é até onde chega a seqüência de bíceps e tríceps. Que beleza de mulher. E você reparou naquela bunda? Meu deus...

    Legal mesmo é mulher de verdade. E daí se ela tem celulite? O senso de humor compensa. Pode ter uns quilos a mais, mas é uma ótima companheira de bebedeira. Pode até ser meio mal educada quando você larga a cueca no meio da sala, mas adora sexo. Porque celulite, gordurinhas e desorganização têm solução (e, às vezes, nem chegam a ser um problema). Mas ainda não criaram um remédio pra futilidade. Nem pra dela, nem pra sua.

    Blog Mulher honesta, por Ailin Aleixo

terça-feira, 1 de abril de 2008

02x05 - Flashes Before Your Eyes

Enquanto você está lendo este texto, alguem está morrendo. Alguem acaba de nascer. Pessoas estão casando. Alguem está sendo assaltado e alguém acabou de espirrar. Um orgasmo acabou de acontecer. Uma paixão acabou de nascer, daquela olhada seguida de um sorriso. Um pecador chora seus pecados, uma viúva luta contra sua solidão. O médico dá a notícia e diz que fará o seu melhor...As esperanças do mundo morrem e se renovam.
Porém, em meio ao mar de gente, ninguém se sentia igual a ele. Não que fosse diferente ou especial, mas era um sentimento que ele mesmo não sabia descrever. O coração que batia descompassado, como se embriagado, a mente que não sabia pra onde se dirigir. Toda noite por muitos anos se sentia assim, mas hoje parecia diferente. Como se algo lá no fundo tivesse acordado com fome. Ele coça a cabeça, olha pro lado, pensa "vou parar" mas não consegue. O desejo o impulsiona, e ele continua.
Ele olha pro lado de novo. Ve a parece descascada, e pensa em quantas vezes já lhe passou pela cabeça a idéia de pintar aquela parede, e por quantas vezes ainda mais venceram a idéia de deixar pra depois. Não fosse tão irritante divagar sobre seus próprios erros, o faria com mais aplicação.


Water under the bridge, man...

O frio que sentiu hoje à noite acertou de súbito. Um sentimento há muito adormecido. Uma leve brisa gelada o fez sentir ha 15 anos atrás, sentado no quintal com seu amigo, conversando sobre as aflições de uma então jovem alma que não tinha motivos para se preocupar, mas mesmo assim os procurava.
Hoje, o frio que bate, bate mais fundo. O casaco não o retém.
Hoje o frio que bate, o faz querer voltar. Pro que é seguro, calmo, aconchegante.

Mas onde está a chave de casa ?